Poliana Correia Lima
A crosta terrestre, também conhecida como litosfera, é a camada
mais superficial do planeta Terra e se estende por aproximadamente 6 370 km em
direção ao centro. As elevadas temperaturas presentes no interior do planeta
impossibilitam que pesquisadores tenham contato direto com as demais camadas
terrestres, promovendo apenas o acesso dos primeiros quilômetros da crosta, por
meio de perfurações. Para se ter uma maior precisão sobre as estruturas
geológicas do interior do planeta, se usa o sismógrafo. Esse aparelho detecta
ondas sísmicas que permitem localizar o hipocentro (centro das ondas) e o
epicentro (ponto correspondente na superfície da crosta).
O
manto terrestre é a camada mais extensa da estrutura interior do planeta.
Compeende o manto superior, que é a parte mais externa do manto e é
constituído por um material mais plástico, com temperaturas e densidades
menores e o manto inferior, que apresenta uma consistência quase líquida e com
maior densidade. No manto, as rochas não se
encontram no estado físico como na crosta terrestre. Nele, elas apresentam-se
em uma consistência pastosa, que se torna cada vez mais fluida à medida que se
aumentam as profundidades, uma vez que a principal geração de calor interno da
Terra é o núcleo terrestre.
O núcleo terrestre, posicionado abaixo do manto, é o mais
quente das camadas do planeta Terra e esta dividido em núcleo externo, que se
encontra no estado líquido, e núcleo interior, que se encontra no estado
sólido. Sua composição predominante é o NIFE (níquel e ferro). As temperaturas
oscilam entre 3.000ºC e 5.000ºC. Em razão de o núcleo interno ser uma bola
maciça cercada por uma esfera líquida, seu movimento de rotação é mais rápido
do que o da Terra, o que ajuda a explicar as origens e os efeitos do magnetismo
do nosso planeta. A figura a seguir indica a localização das estruturas
geológicas do planeta Terra.
Fonte:
http://www.coladaweb.com
Antes do conhecimento sobre placas tectônicas, eram feitas
suposições de que os continentes já teriam feito parte de um único bloco de
Terra, pois a partir da análise de mapas pôde-se perceber que os continentes se
encaixavam como peças de um quebra cabeça. A Teoria da Deriva Continental surgiu
oficialmente quando o alemão Alfred Wegener a formulou no ano de 1912 com base
em teorias anteriores. Nela, Wegener defendia a origem de um único bloco de
terras denominado Pangeia, que foi se fragmentando vagarosamente dando origem a
dois grandes continentes: Laurásia e Gondwana.
Na década de 1960, surgiu uma nova teoria que foi mais
aceita pelos cientistas, a Tectônica de Placas. De acordo com essa teoria, a
crosta terrestre é formada por um conjunto de placas tectônicas que deslizam
por causa das correntes de convecção no interior da Terra. Esse movimento das
placas foi o que permitiu a separação da Pangéia e o surgimento dos
continentes. Os locais de encontro das placas tectônicas representam as áreas de
instabilidade. Nessas áreas o magma pode expelir por fendas formando os vulcões.
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